sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

CAPÍTULO 30 O Penhasco da árvore Solitária



O Diário de Bulma

CAPÍTULO
30
O Penhasco da árvore Solitária


       Eu nunca imaginei que eu, uma garota sofisticada, linda e inteligente, acima de tudo, um gênio, terminaria encontrando literalmente meu príncipe, mas eu nem se quer imaginava que esse príncipe seria um lunático de outro planeta... Mas eu o amo!


                                  
                       Diário, se eu soubesse de como as coisas estariam hoje, definitivamente eu teria aproveitado muito mais essa súbita loucura de Vegeta e a aventura que tivemos. Ele estava especialmente junto á mim, especialmente precisando de mim. Enquanto voava junto dele, eu o observava com atenção: sorriso torto, olhos brilhantes e acima de tudo atitude de quem sabia o quer. Sim!Eu poderia realmente ter aproveitado mais.

  31 de outubro: 11h00min da manhã:
 
               Escondendo meu rosto do forte vento no peito de Vegeta, senti que a velocidade dele estava diminuindo. Curiosa, vi que estávamos chegando ao mesmo local em que ele havia me levado ontem a noite: o lindo refúgio de Vegeta, o penhasco da árvore solitária.


           Diário, eu me arrependo tanto de ter agido mal com Vegeta esses últimos dias. A ausência dele está me matando, e me lembrando desse dia em que ele me raptou, recapitulei em minha memória o quanto ele estava feliz comigo.


            Assim que chegamos em solo firme ,ele me colocou gentilmente no chão.Pude observar melhor  aquele lugar á luz do dia.As nuvens começavam a dar mais espaço para o sol.A árvore solitária dançava ao vento, suas folhas celebravam os pequenos raios refletidos em suas faces.

            Olhei para Vegeta. Ele fitava o horizonte pensativo. Não sei o porquê, mas não quis perturbar seu silêncio. Eu apenas andei para a borda do penhasco para contemplar a extensa pradaria a qual ele havia me falado que havia ali. Era realmente uma vista que dava gosto aos olhos.

          Ele se aproximou devagar e se agarrou na minha cintura, observando a paisagem, contemplando o extenso rio que cortava aquela imensa planície ao meio. Em seu leito, alguns animais matavam a sua sede.



 Eu finalmente disse:

-Vegeta, esse lugar é realmente muito lindo. -Sorri com satisfação. -Há quanto tempo você vem aqui? Perguntei curiosa.
 -Isso não é importante. - Disse sério se afastando de mim devagar e em seguida me perguntando com um belo sorriso no rosto. - Está preparada?
        

            Diário, eu não havia entendido bem a pergunta e nem se quer fazia idéia do que ele tinha em mente. Confesso que meu coração disparou:

- Eh... Bem, Vegeta... Preparada?
- Sim. - virou-se de costas para mim. -Você se lembra quando fui atrás de Kakaroto pelo espaço?
- Claro que eu me lembro disso. Confesso que me senti tão só aqueles dias. E pensar que o inútil do Yamcha já estava saindo com a outra e...


  Vegeta me interrompeu com uma voz grave e impaciente que me assustou. Mas no momento eu percebi que não devia ter falado sobre Yamcha:
- Ora Bulma, cale-se. Escute aqui, se dizer o nome desse verme outra vez eu vou embora e te deixo aqui. Eu fui claro?

Bem diário de qualquer forma, aquele perdedor do Yamcha não me merecia.


 Além do mais, eu estava feliz naquele momento, porque Vegeta estava comigo de verdade. Estávamos fugindo para ficar longe de tudo. Então, eu me lembrei da noite do meu aniversário, e do meu desejo na sacada do meu quarto de que ele me levasse dali.



- Olha você não precisa ser grosso comigo. Tá ouvindo?Eu não disse por mal.
 Abaixei a cabeça um pouco confusa, pois diário, notei que meu príncipe não estava mais sobre tanto efeito daquele chá. Continuei:
-Eu só queria desabafar, pois é importante te dizer que mesmo naqueles dias, mesmo não entendendo meus sentimentos eu já pensava muito em você.
       Eu estremeci ao confessar essas palavras, pois sabe que também sou um pouco orgulhosa, não é mesmo meu diário?Ao dizer isso, eu levantei a cabeça e ele estava á minha frente, seus braços estavam cruzados e firmes. Eu estava a poucos centímetros atrás dele. Não pude ver as suas feições no momento.

      Um pequeno silêncio fez-se então. Eu não consegui dizer mais nada diário. Sabe, tinha um clima diferente no ar que não sei descrever bem.

Então finalmente ele continuou.

 - O que eu queria dizer era que quando fui para o espaço á procura de Kakaroto, eu percebi que eu não precisava voltar. Eu poderia esperá-lo em outro lugar. Mas eu voltei, e estou sendo sincero quando digo que não foi por você.

         Diário, quando Vegeta começou a dizer aquelas palavras meu coração quase parou e senti meu sangue congelar. Não tínhamos nada naquela época em que ele roubou a nave e partiu, mas aquilo foi difícil de ouvir. Então engoli seco. Eu não queria nem imaginar o rumo daquela conversa. Permaneci em silêncio.


Vegeta continuava:

- Mas um dia, encontrei um planeta em um sistema não muito longe daqui. Esse Planeta é um planeta de grandes arquipélagos e acima de tudo, ainda selvagem. Tão selvagem e inexplorado como você, pensei comigo mesmo. Daí eu me perguntei: “O que aquela terráquea idiota estaria fazendo agora?” Eu não gostei nada daquilo, pois esse fato me fez questionar o motivo de eu ter pensado em você.
Aquilo foi um inferno. Eu senti tanta raiva, tanto ódio, não só de você, mas de todos em sua volta. Cheguei á conclusão que eu não iria mais voltar e que eu não precisava de sua ajuda. Eu só queria encontrar o verme do Kakaroto e mostrar para ele o quanto eu estava forte, o quanto eu o havia superado.

-Com todas essas coisas na minha cabeça eu me senti terrivelmente só. E isso me fazia ficar com mais ódio de todos vocês.

           Diário, eu ainda não havia tomado coragem de tentar entender o que Vegeta estava tentado dizer com aquilo. Cautelosa, perguntei quase engasgando:


- Então por que voltou?
-Aff! Eu voltei para ir de contra o motivo de eu não voltar. Respondeu meio que se atrapalhando.

-É mesmo? E qual seria esse motivo? - Perguntei sentindo que vegeta poderia estar fazendo todo aquele discurso para terminar comigo.

- Enfrentar todos vocês. Mostrar para todos e principalmente para você que eu não me importava. Se eu não voltasse, ai sim eu estaria me importando. Entende?

- Eu acho que sim. - respondi abaixando novamente a cabeça. Uma pequena lágrima quis rolar de meus olhos e minha voz travou machucando a minha garganta.

- A sua bondade sempre me irritou. Eu tentava entender o porquê de você me convidar junto daqueles namekusenjins para ficar na sua casa. Eu aceitei pela conveniência de estar em lugar propício para o retorno de Kakaroto. Mas ele demorou muito e eu não suportei.



   
           Por um instante eu não agüentei e quase solucei. Perguntei confusa, colocando a mão desesperada sobre cabeça.
-Por que está me dizendo essas coisas Vegeta?

-Deixe-me continuar Bulma. Não me interrompa. - disse ele quase como uma suplica. - Como eu ia dizendo eu tinha necessidade de me provar que eu não importava. E além do mais, como eu havia dito, sempre foi conveniente para eu estar aqui. Mas quando eu voltei você me recebeu daquele jeito, cuidando de mim e eu comecei a ficar confuso. Ninguém nunca cuidou de mim.





  Naquele momento diário, meu coração se conteve e meu sangue voltou a me aquecer. Mas permaneci onde e como estava ainda a ouvir meu príncipe sayajin:

 -Uma coisa era certa, aquela solidão que eu estava sentindo naquele planeta foi embora e isso me confortou de uma forma inédita. Portanto, apesar dessa confusão toda, eu gostaria de voltar com você a esse planeta. Quero ver aquele lugar com a forma que vejo as coisas nesse momento. Está preparada?


Ele se virou para mim aproximando-se devagar. Vegeta segurou meu queixo suavemente e levantou a minha cabeça. Eu o olhei firme nos olhos e perguntei.

-Agora?Nesse momento?
-É agora ou nunca. Acredite-me!


   Não é preciso ter a minha grande inteligência para perceber que essa resposta era quase que um ultimato, porém eu era livre para escolher. Eu escolhi ir com ele, pois eu queria muito estar sempre perto do meu Vegeta.



            Vegeta então se dirigiu até a árvore solitária e voltou com uma bolsa grande cheia de coisas. Ele já havia planejado tudo. Temi que ele quisesse se mudar para sempre para esse planeta, mas quando ele disse que estava exagerando um pouco eu fiquei, de certa forma, aliviada, afinal de contas eu tenho as minhas obrigações.
        -Vegeta, eu não posso ir só com as roupas do corpo. Tenho que buscar alguma coisa. -Disse a ele me lembrando desse grande detalhe. Como sempre, ele resmungou um pouco, e disse que já havia resolvido esse problema.
         -Você pegou algumas roupas minhas no meu armário?Mas, como eu não percebi isso?
         -HUNF! Por que simplesmente eu sei fazer as coisas com descrição, mesmo sobre efeito dessa coisa que você me deu no café da manhã... E por falar nisso Bulma, nunca mais me dê algo assim para beber. Você ouviu?
      Respondi automaticamente sem saber ao certo o que estava respondendo. Estava perdida na situação:
-Aham.
   
       Estava preocupada com as peças de roupas a qual ele havia colocado naquela bolsa enorme. Vegeta tirou dessa bolsa a cápsula hói-poi da nave de treinamento e a jogou no solo. Ele segurou a minha mão e entramos juntos para seguir viagem. Naquele momento diário, senti uma corrente de adrenalina percorrer meu corpo. Daí comecei a pensar: “O que eu estou fazendo? Por Kami-sama” O que eu estou fazendo?”

 Preparando os controles para a decolagem, percebi que Vegeta se sentara no banco ao meu lado. Ele estava sério, e ao vê-lo desse modo, uma crise nervosa tomou conta de mim fazendo-me rir desesperadamente. Tentava me convencer de que seria melhor uma garota linda como eu morrer em outro planeta ao lado do homem que ama do que nas mãos dos andróides. Oh! Que dilema não?

        Eu não conseguia decolar diário, eu não conseguia parar de rir. Eu ria tão nervosamente que Vegeta aparentemente já estava perdendo a paciência:
-Ora Bulma, mas o que é isso afinal?-Perguntou bruscamente.

 -Eh!  -Tentei respirar. - É que eu estou feliz. -Respondi pouco convincente.
 -Arrgh!Se contenha. – Pediu encabulado com a situação.

         Então eu readquiri forças e consegui decolar a nave com minha destreza admirável de sempre. Estávamos seguindo viajem rumo á uma  aventura a qual eu jamais esquecerei.

 Continua...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Problemas...

Pessoal. estou com problemas na bateria do meu note e tá sendo complicado atualizar o diário, portanto peço um pouco de paciência,pois com o feriado de carnaval,acabou-se atrasando tudo!!!Em breve galerinha!!!!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Capítulo 29 Chegada, rapto, confusão.



O Diário de Bulma
Capítulo 29


Chegada, rapto, confusão.



          Vegeta tomava a sua ducha fria da manhã. Seus pensamentos estavam perdidos em Bulma. Pensava o quanto ela era encrenqueira em lhe dar algo tão estranho para beber, mas no fundo ele sabia que ela não havia agido de má fé. Sorriu, deixou a água fresca cair em seu rosto. Ela poderia estar com ele ali, mas ela estava “estressada” com a brincadeira dele.No mais ele não iria implorar para ela...

      Ele ficou sério de repente. Esse tal de hamuck o havia deixado ansioso.Ele queria fazer algo diferente que ele não sabia bem o que era,mas ele sabia que era com Bulma.Há um tempo atrás ele jamais sentiria ou pensaria algo assim,como sabemos. Naquele momento não passava na cabeça de Vegeta treinar, lutar,matar,superar...Era só ela. 




Mas Vegeta queria Bulma só para ele, pelo menos naquele dia... “E quem era aquela mulher que chegou com o porco? Mais alguém para Bulma dar a sua atenção? Não, definitivamente não por hoje.” Pensava ele cerrando os pulsos,. Bulma havia lhe dado algo que o fizera experimentar mais intensamente as suas emoções, o hamuck, e Vegeta chegou à conclusão que ela deveria suprir toda aquela ansiedade, aquela vontade que ele tinha dela a qualquer custo, e para isso ele teria que levá-la dali, daquele lugar cheio de insetos e vermes inúteis. Ele daria um jeito nisso.




Chegada
31 de outubro: manhã

            Diário, eu jamais poderia imaginar a chegada de Lince aquele dia. Realmente foi uma grande surpresa. Eu desci para o jardim correndo, na ansiedade para recebê-la, saber como ele estava. A encontrei na entrada da ala principal da casa. Ela estava segurando uma sacola de uma loja de roupas para bebês. Seus cabelos negros estavam lindamente presos com uma presilha esverdeada,da cor do seu vestido ,destacando seus olhos envoltos em um brilho triste.



             Olhei para ela com carinho. Olhei com carinho para a pequena barriga de três meses, onde ela apoiava a mão direita delicadamente. Ela estava tão linda diário... Eu a abracei com vontade:

-Lince, que bom te ver. Mas como você está linda. Por que o inútil do Oloong não me chamou?
Ela sorriu satisfeita:

-Não se preocupe Bulma!Já conheci seus pais. Na verdade eles já até me acomodaram no quarto de hóspedes. Sua mãe queria acordar você, mas não permiti. Eles me convidaram para sair, mas achei melhor dar uma volta pelas ruas daqui do seu bairro mesmo. Esse gentil porquinho, Oolong, me acompanhou e ainda me pagou um sorvete. –Disse ela olhando para trás de mim, quando me virei Oloong estava lá com cara de bobo:

-É verdade. E ainda compramos um casaquinho para o bebê dela. Por falar nisso, Lince, cadê o pai do seu nenê?


Imediatamente dei um cascudo na cabeça do indiscreto do Oloong. Que vergonha!
-Oloong, seu paspalho. Peça desculpa a Lince.


Ela então baixou a cabeça, depois de imediato, levantou a com um sorriso meigo no rosto e disse:
-Não Bulma. Não faça isso!De qualquer forma, mais cedo ou mais tarde, todos vão ficar sabendo que decidi cuidar da minha filha sozinha.

Quem ficou envergonhado foi Oolong que juntando os dedinhos indicadores e arrastando um pésinho, pediu desculpas.


-Bem, aqui não é lugar para conversarmos, não é mesmo?Venha Lince, você deve estar querendo descansar um pouco da viagem e colocar suas coisas em ordem. Depois nós conversamos.

                 Lince foi tomar um banho e depois eu conversaria com ela. Pedi ao empregado robô que colocasse roupas de cama no quarto de Lince, depois fui ajeitar um café da manhã para ela. Enquanto eu estava na cozinha, Oolong me ajudava, pois a empregada não viria hoje. Pedi e implorei para ele ser mais discreto:
-Hei Oolong, escuta aqui. Você não pode ficar falando essas coisas com as pessoas sem pensar. Tá me ouvindo?Fica uma situação muito chata.
-Por que em vez de você ficar me pregando sermão ai sentada, você não vem me ajudar a preparar esse café?

-O que?Eu coloquei os pãezinhos para assar. E vê se faz esse suco de laranja direito. Não quer se passar por um mau cozinheiro na frente da visita. Quer?
-Eu só estou te “ajudando” Bulma por que a Lince é uma moça muito legal .Fique sabendo que você é muito folgada.

-Tudo bem, tudo bem... Faça como desejar. - Disse a ele indiferente. Oolong deu um resmunguinho e me olhou feio:
-Hei Bulma!Esqueceu-se de algo muito importante.
- É? Do que eu teria me esquecido por acaso? - Perguntei batendo os dedos na mesa já adivinhando que Oolong não ia deixar isso por menos.
-Você está me devendo uma calcinha. Deu-me só uma. Esqueceu que temos um acordo hein?
- Mas como você é... E vê se fala baixo... - Sussurrei irritada.
Naquele momento ouvi Vegeta me gritando feito um louco:

-Bulmaaaaaaa!Hei Bulmaaaaa?



Fui até a sacada da sala e ele me chamava de fora:

- Por acaso está surda? - Perguntou ele impaciente.
- Mas é claro que não. O que é Vegeta?É muito importante?Estou ocupada
- Hunf! Mas é claro que sim. Desça aqui senão vou ai te buscar.

Naquele momento diário, percebi que aquele dia seria “o dia”, Desci para ele parar de fazer escândalos. O que deu em Vegeta?Ele não age assim. Aquele hamuck... Se arrependimento matasse eu já estaria morta.


           Vegeta estava encostado na parede com os braços cruzados. Seus olhos me acompanhavam chegar perto dele. Quando me aproximei ele olhou para mim com um ar arrogante e disse:
 

-Estou com problemas na cápsula de gravidade outra vez. Vejo que não anda fazendo seu trabalho direito, pois o problema é o mesmo de sempre. Depois não diga foram meus “dedinhos nervosos”, pois isso não faz sentido algum para mim.Não passam de desculpas idiotas.

         Ele deu um sorriso torto e eu fiquei super irritada com aquela atitude infantil de Vegeta mudar o humor comigo de uma hora para outra. Então eu perguntei para ele:

- Qual é o seu problema Vegeta? Se acha que eu vou ficar nervosa por conta disso, fique sabendo que está enganado. Afinal de contas, finalmente chegou o dia em que eu me cansei de lidar com as suas provocações.

-E esse dia seria hoje?Hahaha! - Deu uma pequena gargalhada irônica. – Não seja tola!Acha mesmo que eu estou lhe provocando? Só expus meu ponto de vista no que diz respeito ao trabalho que você tem feito ultimamente. Mas me responda uma coisa. Anda pensando tanto em mim assim a ponto de não fazer um serviço bem feito? - Sorriu ele para mim desafiadoramente. Dai pensei diário: “Vegeta não vai me tirar do serio”.

- Hum... Nem respondo uma pergunta dessas. Espere eu terminar o que eu estou fazendo agora e já vou até a cápsula de gravidade.

   -Vá e não demore. Tenho pressa.

Fingi que não ouvi o ar arrogante e imperativo com que Vegeta disse a ultima frase. Virei-me e pensei comigo mesma que ele ia esperar bastante para ele deixar de ser convencido, afinal, tinha esperanças que nesse tempo o efeito do hamuck acabasse logo.
       Voltei á cozinha e Oolong estava passando o café.Até que ele e bonzinho e ás vezes faço o que eu mando.Sentei-me á mesa da cozinha ,ele de repente virou-se para mim e disse.

- Como é que é?Trouxe a minha calcinha?

- Ora!Como você é inconveniente Oolong. Não me faça pressão que eu não gosto.

- Nós temos um acordo. Lembra-se?Seria muito triste para sua mãe chegar em casa e não me ver mais aqui,não é verdade?Ela não anda gostando muito que você esteja espantando as visitas dela.Primeiro o Yamcha se foi ,e agora eu.

      Sinceramente eu não consigo compreender de onde Oolong tirou tantas coisas inúteis para me infernizar naqueles dias:

-De onde você tirou essas asneiras? Isso que você está me dizendo não tem sentido algum.Você sabe muito bem que eu e Yamcha tínhamos um relacionamento,uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Ele insistiu:

- Como não tem?Até aquela garota bonita a Manoella você consegue espantar daqui com a sua grosseria. E você ainda diz que é fina... Ah Bulma, como você é convencida.

     Naquele momento diário, fiquei tão irritada por Oolong está pegando no meu pé, a troco eu não soube de que, que eu dei um cascudo tão forte na cabeça dele que ele largou tudo que estava fazendo e ocupou-se de esfregar sua cabeça.

-Mas por que você é tão má? - Perguntou ele gritando.

-Por que você se intromete onde não é chamado?E você nem sabe o que está acontecendo.
-Fique sabendo que eu sei que você morre de ciúmes dela com o Vegeta.Pensa que eu não percebi. - Retrucou com raiva.

Resolvi me conter para não dar na pinta:

-Ora,mas como você é bobinho.Eu poderia até rir se isso não fosse um absurdo.Eu não gosto da Manoella  por motivos da época do colegial.Sei que tem muito tempo mas foram coisas muito graves que ela fez comigo.

-Hum. De qualquer forma, agora você mesmo termine de fazer o café da manhã. Lince é muito bonita, mas não vale por suas ofensas Bulma.

- Mas como você desiste rápido Oolong. Ela ia ficar impressionada com seu café. Não acha? - Sorri amorosamente tentando acalmar o porquinho.
- Quem não te conhece que te compre Bulma.E além do mais, eu andei pensando bem...Ela está grávida e eu não estou afim de cuidar do filho dos outros.

Na hora pensei: “Até parece.”... Esse Oolong...

E ele continuou:

- E eu tive uma idéia melhor a qual eu vou sair ganhando.
- É mesmo?E que ideia é essa? - Perguntei curiosa e preocupada com que Oloong poderia estar tramando.
-Não é da sua conta. - Respondeu o malcriado. - E eu quero a minha calcinha! - Assim ele tirou o avental de cozinhar, jogou-o no chão e saiu nervosamente.

            Fiquei pensativa alguns minutos, até que resolvi não dar mais importância para isso. Foi ai que mamãe e papai chegaram o que eu dei graças a Kami-sama, pois eu não precisaria terminar o serviço do Oolong.

  -Bulminha querida!Viu que sua amiguinha está aqui?

 Perguntou mamãe animada. - Por isso fiz questão de voltar mais cedo e preparar um delicioso almoço para aquela mocinha bonita e simpática. - Mamãe arregala os olhos de repente e exclama: - Oh!Meu Deus!Esqueci-me de comprar aquela torta de morangos e chocolates que vi naquela confeitaria. Será que a Lincesinha ia gostar?Ela está grávida e grávidas gostam de comer doces.

-Por que não liga para lá e encomenda mamãe?
-Boa idéia Bulminha!Oh!Eu não havia pensado nisso... Mas também, fiquei preocupada com o seu pai que comeu tantos doces e passou mal.
Olhei para papai e ele estava com a mão na barriga, provavelmente estava sentido dor.

-AH papai! Mas o que o médico disse sobre exageros hein?

        Mamãe respondeu por ele:

-Seu pai comeu uma torta de chocolate imensa. Eu avisei para ele.

- Ora papai você não é mais criança, não e mesmo?Quer voltar para o hospital outra vez?
Ele me olhou como um menino perdido e disse tristemente.

-Ora Bulma. Quando vi aquela torta de chocolate na vitrine da doceira eu não resisti. Tinha que ser uma despedida dos doces.

-Mas querido! - disse mamãe. -Bulminha disse que o médico disse que você não vai parar com os doces. Você apenas tem que controlar a sua alimentação.


-Ele sabe disso, não e papai?Mas tudo bem, da próxima vez o senhor pense antes de agir.

      Meu diário, ás vezes fica muito preocupada com a teimosia do papai. Daquele dia em diante eu comecei a ficar na cola dele e controlei até o cigarro, fumando junto com ele.

         Naquele momento eu já estava nervosa, aproveitei e peguei um cigarro dele, mas quando comecei a tragar, Lince apareceu na cozinha com um lindo sorriso:

     -Você fuma Bulma?

Apaguei imediatamente o cigarro, pois fumar perto de mulher grávida não é algo que uma pessoa inteligente e requintada como eu deva fazer.

-Háh! - Sorri amistosa e sem graça. - Não diria que sou uma fumante. Só um cigarrinho de vez em quando não faz mal a ninguém, não é mesmo?
        Mamãe olhou para Lince e também soltou um belo sorriso. Bem, esses dias em que Lince ficou hospedada aqui em casa, pude notar o quanto a sua forma meiga e simples de ser cativou cada vez mais a todos nós. Portanto era impossível não sorrir na presença dela.

           Mamãe serviu o café da manhã para Lince, logo após fomos até meu quarto para botarmos o papo em dia. A temperatura aquele dia estava temperada. Entre as pequenas nuvens densas que tentavam cobrir o céu surgia o sol tímido, porém quente o suficiente para nos aquecer da pequena brisa fria e delicada que soprava. Sentamos em volta da mesinha de cerejeira. Lince colocou a mão na barriga e a fitou tristemente, dizendo á mim: 

-Hei Bulma... Sabia que é uma menina?

-Uma menina! – Exclamei feliz, mas ao mesmo tempo em um lamento por Lince estar tristonha, pois aquele Dermon deve ter a magoado muito. Afaguei a sua mão num gesto de amizade, e acima de tudo cumplicidade.
-Lince, o que foi que aconteceu?Por que não me ligou?Eu poderia ter ajudado.




               





Rapto
 


         Lince chegou correndo até a sala de estar eufórica e pálida. “Mas o que era aquilo que acabara de acontecer na sacada do quarto de Bulma? E quem era aquele homem estranho que a raptou?”
 Ela só pensava e não conseguia sair nada de sua boca, pois estava alarmada. Pobre amiga!
            A Sra.Briefs a olhou assustada, alguma coisa havia acontecido.
-Lince, querida!O que foi que aconteceu?Por que está tão pálida?

Ela não conseguia responder. Estava sem ar. Oolong também se alarmou:
-Ela já vai ter o bebê?
- Claro que não Oolong. Aconteceu alguma coisa¿ Onde está a Bulma Lince? - Perguntou seriamente a Sra. Briefs. Já preocupada. O Sr, Briefs prontamente lhe trouxe um copo d’água. A família Briefs sempre fora muito atenciosa com seus hóspedes.
Então, depois de sentar em uma cadeira e tomar uma boa golada de água, finalmente ela conseguiu dizer em disparada:

 

-Um homem!Um Homem estranho entrou pela sacada e levou a Bulma pelas costas. Ele voou, voou com ela. Que coisa louca. O que é isso?Foi tão rápido que a pobrezinha nem pode pedir ajuda. E eu nem pude ajudar. Temos que chamar a policia. - Disse a moça chorando.
         Todos se entreolharam, deixando um coro de suspiros aliviados. A moça não entendeu nada ao ver todos rirem alegremente. Então a Sra.Briefs disse:

-Oh querida!Não se preocupe. Você está falando do Vegetasinho.

-Vegetasinho?- Indagou confusa?

-Sim. É o namoradinho da Bulma.

-Bem que tinha algo estranho com os dois. Eu estava desconfiado. Disse o porquinho Oolong estupidamente, como se tivesse descoberto algo incrível.

-Mas... Mas... Ele voa! - Assim, a inocente Lince sentiu sua cabeça pirar e seu rosto angelical assumia uma expressão de que não estava compreendendo tanta loucura. Isso por que ela ainda não tinha vista nada.
***********************************************************************************




       Diário, quando disse a Lince que eu poderia ajudá-la se tivesse    me procurado, ela deu uma pausa e então suspirou fundo e quando ia começar a contar o que aconteceu ,senti alguém me pegar por trás e sair comigo voando pela sacada.Não tive tempo de dizer nada, apenas soltar um pequeno grito que travou toda a minha garganta.um milhão de coisas se passaram em minha cabeça em milésimos de segundos ,daí vi que era Vegeta.
          Assustada com essa atitude inesperada do meu sayajin, e pendurada de mau jeito em suas costas em uma altitude mortal, tive a sensação que ia cair. Imagine só, uma garota linda como eu morrer espatifada no chão. Que horror!

         Sentindo meu medo Vegeta parou no ar e me apoiou em seus braços. Agarrei firmemente em volta de seus ombros.

       Foi o momento sem o barulho do vento forte que aproveitei e perguntei confusa e assustada:

-Vegeta! O que você está fazendo?
Ele sorriu torto. Olhou-me forte nos olhos e disse:
-Estou levando você daqui para um lugar bem longe desses vermes inúteis. Você Agora é só minha.
          Então ele voltou a seguir voando e eu nem pude protestar. Foi assim que me perguntei como uma mulher tão inteligente como eu pôde ter sido tão idiota!E diário, o que aconteceu depois, eu não poderia imaginar, pois ia indefesa, rumo ao desconhecido. E assim tem sido minha vida... Oh!!!

Continua...