Essa Fanfic divertida, na minha opinião ,uma das mais legais que já li é de autoria da Val Cham, uma grande escritora. A Val tem um blog com suas Fanfics com temas criativos e sensacionais Algumas pretendo postar em breve.
Aqui tá o endereço do blog pra quem está curioso em curtir essas fics que são ótimas!
Enjoy!!!!!!
O Recado
Um Teste para o papai
por Val-cham
Um Teste para o papai
por Val-cham
Havia se passado dois meses desde quando Kakarotto se sacrificou,
aquele verme maldito me fez passar mais uma humilhação imperdoável junto com
aquele pirralho filho dele.
Lá estava eu no quarto, deitado em uma cama de solteiro,
de frente a televisão clicando nos botões do controle remoto tentando achar um
canal qualquer, entediado, frustrado, humilhado e desiludido. Não encontrei
nada, pois os programas eram fúteis, inúteis, sem o mínimo de conteúdo e uma
droga. Rosnei alto, desliguei a televisão e joguei o controle de lado, suspirei
fundo e olhei para a porta de vidro da sacada e vi pingos de chuva caindo
descendo pelo vidro, o tempo fosco pelas nuvens acinzentadas, os raios cortando
o céu e o barulho ensurdecedor dos trovões.
Fechei meus olhos e mais uma vez, suspirei fundo, pois o
tédio me invadia. Nada para fazer, nenhuma vontade de treinar, uma monotonia
só; foi quando ouvi uma criança chorando alto, o choro apesar de estar um pouco
distante ardia os meus ouvidos.
Os berros continuavam insistentemente e contra a minha
vontade, me levantei mal-humorado e caminhei passos pesados, abri a porta do
meu quarto e não vi movimentação de ninguém. Estranhando aquele fato da loira
burra não estar ali me chamando de bonitão, ou com suas maluquices, nem o velho
que sempre passava pelo corredor quando o híbrido abria a boca com o sua enorme
goela tão estridente, ou a mulher vulgar que sempre esta pronta para amparar a
peste que ela de propósito engravidou de mim e estragou o meu sangue azul de
príncipe dos sayajins misturando com o fraco sangue dela.
Olhei mais uma vez de um lado para o outro e realmente só
se ouvia o pranto daquele nenê de alguns meses, nem sei ao certo os meses que
aquele pirralho tem.
- Mais que droga, eu terei que ir até aquele maldito
quarto ver o que há com aquele moleque escandaloso – caminhei passos pesados
até o quarto do pirralho, abri a porta e o vi dentro do berço. O menino já
estava roxo de tanto chorar. Aproximei-me do berço e o olhei. Depois
circunvaguei meus olhos e vi um bilhete em cima da mesa próximo ao berço, eu o
peguei e vi que era a letra da vulgar.
Comecei a ler:
“Querido Vegeta,
como sabe o meus pais viajaram e eu tive que sair urgentemente para uma reunião
na empresa, infelizmente eu não pude te avisar, nem encontrar uma babá para o
Trunks a tempo.”
“Deixei
o Trunks dormindo no berço, se ele acordar leve ele para casa da Chichi, já que
eu tenho certeza que você não conseguiria cuidar do seu filho já que nem
consegue pegá-lo no colo”. “Também é um sayajin muito orgulhoso pra ser um pai
que de um bom exemplo. Com amor”.
“Bulma”
Eu tinha me esquecido completamente que aqueles velhos
tinham ido viajar, sempre iam de lua de mel para algum canto. Realmente não sei
o que dois velhos ainda podiam fazer em uma lua de mel. Corei-me só de imaginar
e fiz cara de nojo, resmunguei para mim mesmo;
- Porcaria de mulher – Reclamei alto – Esta me desafiando
com esse bilhete ridículo – Amassei os pedaços de papel com raiva e abri a mão,
olhei o garoto que se distraiu com os pequenos pedaços dos mesmos amassados que
balançavam no ar lentamente até caírem no chão. – Se ela acha que eu não sou
capaz de cuidar de você, ela está muito enganada, eu o príncipe do sayajins vou
provar que sou o maior pai do mundo para aquela mulher.
Ei dei um sorriso de lado, olhei o meu filho no berço que
já não chorava mais e tentava ficar em pé no berço segurando as barras e com
uma carinha de poucos amigos me olhando.
Eu o olhava naqueles olhos azuis, não sei por que tinha
que puxar aqueles olhos tão azuis como os da mãe e não sabia como e nem por
onde começar. “O que eu tenho que fazer com você?” Pensei ainda encarando o
pequeno garoto sentado no berço batendo as mãos no colchão e falando uma
linguagem de bebê.
Trunks novamente começou a chorar e me abaixei para
pegá-lo com as mãos entendidas, mas não sabia como pegá-lo. Coloquei as mãos
pela direita e nada, pela esquerda e não consegui pegar.
- Por que aquela mulher não deixou as instruções seria
muito mais prático – reclamei e novamente fui pegá-lo, mas me bateu uma
insegurança. – Mais que miséria, eu sou o príncipe e vou provar que posso
cuidar de um bebê como esse. Aquela mulher maldita verá que eu sou um pai –
Finalmente peguei o garoto e o ergui fazendo algumas caretas e sentindo a pele
macia e frágil do fedelho. Olhei e ele parecia meio estranho, pois os pés haviam
ficado em minhas mãos e a cabeça voltada para o berço.
- Será que é assim mesmo que aquela mulher te pega? –
Perguntei o olhando e ele sorria se divertindo com aquilo tudo, puxei para mais
próximo de mim e senti um cheiro vindo em minhas narinas apuradas. Aproximei o
garoto ainda de cabeça para baixo para perto de mim e o cheiro ficou mais forte
e vinha exatamente da fralda.
- Hargh Trunks – novamente eu o sacudi meio de longe e
ele deu gaitadas, enquanto eu o balançava de um lado para o outro e ele de cabeça
para baixo.
Circunvaguei o quarto com os olhos e vi alguns pacotes de
fralda, o coloquei novamente no berço e ele começou a berrar alto, peguei o
pacote de fraldas e tirei uma, olhei de um lado olhei de outro, girei ela com
as mãos. “Como se coloca isso?” Me perguntei vendo um pacote de lenços. “Para
que serve essas porcarias?” Me perguntei de novo olhando o potinho escrito
lenços umedecidos. “Eu sou o príncipe dos sayajins e eu vou descobrir sozinho
pra que isso serve”. Sorri lateralmente confiante, claro seria fácil, fácil eu
trocar aquele pirralho.
Parei de frente o berço onde ele chorava e eu o olhando
confuso.
- Maldição eu não faço a mínima ideia de como eu coloco
isso em você, peste. Reclamei para mim mesmo - Por que tem que ser tão
complicado?
Busquei nas minhas lembranças se eu já tinha visto Bulma
o trocando. Sorri de canto e puxei a bermudinha dele para baixo, então vi a
fralda descartável em volta da cintura passando em meio às perninhas, olhei para
ver como se tirava aquilo, mas como não sabia a puxei de uma vez com força.
- Porca miséria – reclamei mais uma vez quando vi merda
para tudo quanto é lado. – A Bulma vai me matar – até parece que ela me
mataria, mas com certeza ouvir os gritos de garça choca era o que eu menos
queria.
Deixei o garoto ainda entre lagrimas e fui ao banheiro,
tirei minhas luvas que agora estavam marrons joguei no cesto de lixo junto com
a sobra da fralda, lavei as mãos e voltei para o quarto, olhei as paredes sujas
de respingos marrons, depois olhei para o garoto que brincava com os pés levantados,
um deles na boca e babando, pelo ao menos tinha parado de chorar, mas ainda sem
saber muito que fazer. Peguei o lenço umedecido e deduzi que era para limpar o
bumbum dele, bom até aí, eu tava indo bem, claro como príncipe guerreiro, eu
estava tirando aquilo de letra.
Procurei um lixo, mas não encontrei, então joguei o lenço
no ar e atirei um pequeno raio para desintegrar ele, mas o raio fez um pequeno
buraco na parede.
Fiz uma careta sabendo que eu ouviria o dia todo sobre o
quanto irresponsável eu era que eu não sabia fazer nada de direito, mas fazer o
quê? Pelo ao menos eu estava conseguindo cuidar da criança e acidentes
acontecem.
- Agora moleque é como colocar essa joça aqui – peguei a
fralda enquanto o Trunks balbuciava palavras que eu não sabia definir e batinha
palminhas deitado no berço.
Sentei-o e tentei por a fralda na cabeça, bom não deu...
Tentei colocar ela pelo lado, também não deu. Fiz cara de tédio, tentei de
varias formas, mas não estava conseguindo, bufei de raiva me abaixei à beira do
berço rente com as grades quase me sentando ao chão, enquanto o pirralho
começava a chorar de novo. Passei a mão no meu rosto suado, com um péssimo
humor, mas eu não iria desistir, eu ia mostrar para aquela terráquea que eu
sabia cuidar do pirralho nem que eu levasse o dia todo.
Ouvi a campainha tocar, gelei, senti um arrepio correr na
espinha. Com certeza se fosse a vulgar eu ia a ouvir falando o tempo todo na
minha orelha por ter não ter feito o que ela pediu.
Eu sou o príncipe e vou arcar com as consequências e
provar aquela maldita feiticeira que eu estou tentando.
Deixei o garoto aos berros dentro do berço e ele ficou em
pé seminu segurando na barra do berço me vendo sair à porta.
“Só me faltava essas agora, visitas indesejadas, ou a
mulher que esqueceu alguma coisa, se for ela eu vou explodir a casa.” Novamente
passei a mão no rosto e abri a porta.
- Oi – Ela nem me olhou e já foi entrando.
Ela era estranha, a mais estranha terráquea que existia,
às vezes me perguntava o que o Kakarotto viu nela.
- O que quer cafona? – perguntei fechando a porta e
passando por ela com os braços cruzados e meu jeito imponente.
- A Bulma me ligou e me disse que você ia levar o Trunks
lá para casa, mas você estava demorando de mais, então resolvi vir aqui – ela estava
com uma leve saliência no ventre, estava esperando outro verme terceira classe
para me humilhar. Argh.
- Eu posso muito bem cuidar do moleque sozinho – deixei-a
na sala e subi as escadas novamente.
- Sei... – Ela me olhou com tédio. – Vocês sayajins são
uns ogros e irresponsáveis isso sim – Ela me seguia tagarelando com aquela voz
irritante. - Eu me lembro bem como o Goku fazia pra cuidar do Gohan. – Ela
falou brava e de cara fechada e eu senti o ki dela vindo atrás de mim em passos
lentos, ouvindo murmúrios de como Kakarotto não sabia cuidar do pirralho quando
era bebê. Entrei no quarto e vi Trunks chorando feito um louco no berço.
Deitei-o e tentei colocar a fralda como estava a outra, era a única maneira de
se colocar aquela porcaria, mas o pirralho fez xixi bem na minha cara molhando
a fralda e o colchão do berço.
- Trunks – Eu gritei enfezado. – Não dava para esperar eu
colar a droga dessa fralda? – peguei a
frauda joguei no ar e a explodi com uma bola de ki, fui ao banheiro e lavei o
rosto e as mãos e quando voltei vi a mulher de Kakarotto rindo como uma
louca. – Do que você está rindo cafona e
por que ainda não foi pra sua casa cuidar do seu pirralho. – Falei com raiva
olhando enquanto Trunks ainda chorava no berço.
- Vegeta você ainda consegue ser pior que o Goku para
cuidar de uma criança – ela olhou a bagunça no quarto. – Olha só para esse quarto,
vocês sayajins são todos iguais, nem para cuidar de um bebê servem – Ela com
cara de poucos amigos e colocando as mãos na cintura.
- Não me compare com aquele idiota e eu sei muito bem
cuidar do pirralho, agora suma daqui – disse com muita raiva.
- De jeito nenhum eu vou deixar você cuidar do Trunks
sozinho – ela aproximou de mim e sorriu de uma forma que eu me assustei. Sinceramente
aquela terráquea era estranha. - Quer que eu te ensine a trocar ele, é facílimo
– ela foi até ao local onde estava às fraldas pegou uma e depois pegou um papel
umedecido e me ensinou como se limpava o bumbum do Trunks. Depois ela me
explicou como passava a pomada antiassaduras, como colocava a frauda e em
seguida o calção dele.
- Eu estava fazendo isso – eu falei admirado com a
rapidez dela, mas não demonstrando.
- Agora pegue ele Vegeta – ela cruzou os braços e se
afastou do berço.
Fui com cara de poucos amigos e meio rosado e o peguei
pelos pés novamente o deixando de cabeça para baixo. Trunks balançava as
mãozinhas alegremente.
- Não é assim Vegeta – Ela gritou comigo. - Você é um
ogro mesmo – ela pegou o menino e endireitou ele e colocou uma das minhas mãos
na costa dele e a outra por baixo das pernas fazendo meu braço de assento. – Cuidado com ele viu, não vai o deixar cair,
está ouvindo bem? – Trunks pulava no meu braço e sorria, confesso que senti uma
coisa estranha em mim.
- Não grite comigo, cafona – Falei com raiva. - Eu não sou tão idiota pra deixar o moleque
cair – falei irritado e com o choro dele fiquei mais irritado ainda. - O que
esse moleque tem agora? – perguntei em voz alta o vendo começar a deixar lágrimas
cair novamente.
- Simples, ele tem fome. Vocês tem um apetite que Kami-sama
me livre.
- Grsss. Vai ficar até quando? – a perguntei com o Trunks
no colo, ainda o segurando desajeitados.
- Até quando eu ver que você não irá matar o menino, nem
por fogo na casa – ela sorriu me olhando. – Vocês sayajins não tem o mínimo
jeito com crianças, são todos uns atrapalhados – disse com o rosto fechado e sério
e me encarando.
- Não preciso de sua ajuda, eu sei cuidar dele sozinho –
A deixei lá e fui para a cozinha, mas senti o ki dela atrás de mim e algumas
murmúrios de reclamações sobre como eu me portava.
Coloquei Trunks na cadeirinha dele, meio desajeitado,
quando fui me erguer senti a mulher detrás de mim.
- O que ainda esta fazendo aqui? – perguntei procurando
nos armários o que dar para o garoto comer.
- Só quero ver se não vai matar o menino ou envenenar
ele. Verei o que dará para o Trunks comer – ela me encarou seria, com cara de
brava e ficou me olhando.
- Já disse que posso cuidar dele sozinho.
- Eu percebi que você pode – ela ironizou e ficou escorada
no portal da porta.
- Não zombe da minha cara, cafona – percebi que ela
zombava de mim.
- Não estou zombando Vegeta – ela me viu procurando o pó
de fazer mingau para o Trunks.
Eu olhei todos os armários, dentro da geladeira e não encontrava
o tal do pó, foi então que eu vi a cafona abrir uma das portas do armário que
eu tinha aberto e pegou o pó.
- Isso aqui que você está procurando? – ela balançou a
caixa com a mão e eu me virei a vendo.
- Argh – tomei da mão dela brutamente abri a geladeira,
peguei a garrafa de leite, peguei o açúcar pus em uma vasilha e misturei o pó
quase todo pra fazer o mingau.
Depois de um tempo o mingau ficou duro nem saía da
vasilha, a cafona ria sem parar, olhou o mingau, colocou a mão na boca e sumiu
das minhas vistas.
- Grsss, mas que merda, essas grávidas têm o estômago
muito fraco – reclamei vendo Trunks colocar uma colher na boca e babar nela
inteira.
Coloquei o mingau duro com panela e tudo sobre o suporte
da cadeirinha.
- Agora coma pirralho – eu disse e ele nada fez.
- Vegeta você ficou louco – A cafona apareceu novamente.
– Você quer queimar o Trunks e ainda o fazer comer isso – ela colocou as mãos
na cintura e gritava comigo como se estivesse falando com o Kakarotto.
Pegou a panela e jogou na pia e ainda gritando;
- Você é o pior pai sayajin que eu já vi na vida – ela
estava furiosa. – Não está vendo que a panela esta quente e que...
Peguei-a pelo pescoço e a ergui a encarei fundo com caras
de poucos amigos, ela segurava o meu braço procurando um modo de tirar a mão.
- Você ainda está aqui – disse enfezado. – Não fique
gritando comigo como seu eu fosse o verme do Kakarotto por que eu não sou e se
você quer ficar viva e melhor ir embora e cuidar do insolente do Gohan e da
pestinha que está no seu ventre – Encarei mais uma vez e a soltei fazendo com
que ela caísse sentada no chão e me encarasse com lágrimas nos olhos.
Ela esfregou o pescoço e me olhou com os olhos trêmulos.
- Ótimo, fique ai e mate o Trunks de fome, pois eu estava
tentando te ajudar, mas não, o seu orgulho não deixa – Ela se levantou e me
encarou. – Mas mesmo assim eu não vou deixar você sozinho cuidando dele, nem
vou mais gritar – Ela suspirou fundo, limpou os olhos e virou-se para mim. – Se
a Bulma souber que aconteceu algo com o Trunks você vai a ouvir gritando e
muito.
- Eu já disse que...
- Você não sabe cuidar dele Vegeta, assuma – ela estendia
o dedo no rosto dele. - Só você não enxergar, agora vem aqui que eu te mostro
como se faz um mingau.
- Mais que inferno. – Gritei com uma veia pulando em
minha testa. – Não aponte esse dedo sujo de novo para mim ou dessa vez eu te
mato – falei acumulando uma energia na palma da minha mão.
- Por que não aceita a minha ajuda Vegeta? – Ela
perguntou me olhando resignada. – Seu orgulho é tão grande assim que eu não
posso nem te ensinar a fazer a mamadeira do Trunks – eu a vi suspirando fundo e
foi em direção ao fogão.
- Por que você insiste tanto, hein, cafona? – eu estava
alterado e vendo-a fazer a comida do garoto. - Ela nem me deu moral e foi
falando como se fazia o mingau, depois esfriou e colocou na mamadeira, colocou
um pouco na costa da mão e disse;
- Agora sim você pode dar para ele a mamadeira – ela me
deu o objeto e eu entreguei ao Trunks.
O garotinho pegou a mamadeira de mau jeito e deixou cair
no chão e começou a berrar.
- Ai Vegeta você é um fiasco como pai – reclamou a cafona
pegando a mamadeira e lavando o bico depois. Pegou o Trunks no colo e deu a
mamadeira o ajudando a segurar e me explicando como se fazia.
Depois de o Trunks mamar feito um esfomeado, a cafona
colocou a mamadeira de lado e ele começou a chorar de novo empurrando com os
bracinhos e forçando as pernas para o chão.
- Posso colocar ele no chão? – Ela perguntou me olhando.
- Faça o que quiser – eu já ia a deixando ali quando
ouvi.
- Está bem Vegeta, eu vou embora. – Ela suspirou fundo e
o olhou. – Sei que não gosta de mim e também que você nunca vai aceitar a minha
ajuda, afinal você é príncipe senhor orgulhoso.
- Cale-se cafona e saia logo daqui – realmente eu ainda
não sabia por que ela ainda estava viva à minha frente, apesar de ter sentido
um apavoramento em ver que ela realmente ia embora, mas nunca demonstraria.
Ela deixou o Trunks no chão e saiu me deixando sozinho
com o pirralho, para ser sincero eu queria que ela voltasse, mas meu orgulho
nunca ia deixar. Vi quando ela fechou a porta enquanto o garoto engatinhava
pelo carpete tão rápido, ficava em pé segurando no sofá, tentava caminhar
sozinho e eu fiquei só olhando para ele com um sorriso de canto enquanto ele
levava às mãozinhas a boca babando, quando o ouvi dizer;
- Papa... Papa - ele veio para o meu lado caminhando
passos desengonçados, estendendo as mãozinhas em minha direção.
Num ímpeto abaixei e encarei-o e o chamei com a mão, um
sorriso de canto formando em meus lábios enquanto ele vinha tentando passos
apressados, mas ele caiu com o bumbum no chão antes de chegar até mim e lágrimas
se formaram em seus olhinhos azuis como a mãe.
- Ei pirralho não chore – me aproximei dele e o peguei no
colo. – Vamos tente de novo, você é o príncipe, agora tente de novo – o
coloquei no chão e aos poucos fui o soltando e me afastando, novamente ele veio
em minha direção com passos apressados, trocando as perninhas, mas ele sempre
caía.
Ficamos assim até que ele finalmente conseguiu dar uns
passos até chegar a mim, as horas iam se passando e eu me divertia com o
garoto, afinal só estava eu e ele na casa.
- Hora do banho pirralho – falei o pegando no colo, subi
as escadas, entrei no banheiro e olhei a banheira dele.
Dei um suspiro fundo, eu queria que a cafona tivesse ali,
pois eu não sabia como dar banho nele, mas acho que não seria tão difícil.
Coloquei a banheira debaixo do chuveiro e comecei a
encher de água. Experimentei a água e estava caindo morna na pequena bacia. Tirei a roupa do pequeno, e o coloquei na
banheira, peguei o sabão infantil que estava separado, enquanto ensaboava o
moleque sorria enquanto batia as mãos dentro da bacia espirrando água para tudo
quanto é lado.
- Trunks – Gritei passando a mão no meu rosto que
escorria água da bagunça que ele fazia.
Depois batia os pezinhos dentro da banheira e ria mais um pouco.
- Você está de brincadeira comigo não é moleque
maldito... - Reclamei me vendo todo molhado, quando passei a mão de sabão em
seu rosto e entrou sabão em seus olhos. Ele começou a chorar desesperado e eu o
vi aumentar o seu ki.
Desesperado eu joguei água no rosto dele, e ele apontou a
mãozinha para mim e lançou uma energia apesar de não ser forte deixou uma marca
de poeira na minha armadura superficialmente. Sorri orgulhoso dele, no
desespero conseguiu lançar uma pequena energia, realmente era o meu filho.
- Calma – Eu falei limpando e enxugando o mais rápido que
podia até que ele parou de chorar. – Olha aqui ó. – Mostrei um patinho de
borracha que estava por ali e ele pegou e rapidamente o levou a boa com as duas
mãos balbuciando palavras sem sentindo.
Tirei a roupa e tomei um banho no chuveiro segurando ele
no colo enquanto a água caia sobre nós, ele ria com as gotinhas que caíam.
Não pode deixar de sorri, não era tão difícil assim cuidar
de um bebê. Saí do banho e o enrolei na
toalha. Saí nu pela casa molhando o chão.
- Você é um pirralho muito sapeca – Falei a ele enquanto
o trocava no quarto dentro do berço, o deixei lá uns minutos e fui me enxugar e
me vestir com uma roupa simples. Eu voltei ao quarto dele e o vi brincando com
os pés. O peguei novamente no colo e sorri de canto.
Fui à cozinha e fiz outra mamadeira como a cafona tinha
me ensinado e por fim me sentei no carpete e deixei-o engatinhar, andar
segurando nas coisas e fuçar em tudo, apesar de ter que impedi-lo de não
quebrar nada e correr o tempo todo atrás dele enquanto ele engatinhava, ou
tentava se acostumar a andar. Por fim ele se cansou e acabou adormecendo com o
meu tórax, cansado. Eu também estava exausto, pois nunca pensei que cuidar de
uma criança fosse mais difícil que lutar contra algum inimigo forte, mas acho
que eu tirei de letra e provei que posso muito bem cuidar de um bebê.
Por fim acabei
adormecendo também com ele sobre mim.
Cheguei a casa, abri a porta e vi uma coisa
inesperada, Vegeta dormindo com o Trunks sobre si em pleno carpete, sorri
alegremente, peguei meu celular e tirei uma foto. Não poderia deixar aquela
foto de lado, mas Vegeta também nem podia sonhar com ela.
Subi e vi a bagunça que estava no banheiro, no quarto
respingos marrons pela parede, os rastros de pés molhados de Vegeta indo do
banheiro ao quarto de Trunks e quando voltei à cozinha quase tive um treco, mas
eu fiquei feliz que o orgulhoso sayajin tenha tentado cuidar do próprio filho e
o melhor era o deixar pensar que eu não vi nada e que eu não sei de nada.
Também deixar a bagunça para os empregados arrumarem até porque era para isso
que eu tinha eles. Sorri mais uma vez os olhando.
Aquela cena seria a primeira e a única que eu veria e
quer saber, aproximei-me dele e dei-lhe um beijo no rosto fazendo o sayajin
marrento se mover e me deitei ao lado dos dois apreciando aquele maravilhoso
quadro que eu acho que nunca mais iria acontecer.
Fim.
ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh q lindooooooooooo ameiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirshinobu kazuya
Eu simplesmente me apaixonei por essa fic!!!
ExcluirAiiii meu Kami-sama que lindo, que perfeito... Eu morri de rir o tempo todo e o final foi tão kawaii!
ResponderExcluirEu amei muito essa fic, mas acho q o Vegeta não diria nem em pensamento que ele se sentia humilhado e sem vontade de lutar, ou ele se reprovaria por isso. Nisso eu acho q as fics da Leda-chan superam todas, até mesmo os pensamentos dos personagens são fieis a descrição do Toryama. Sou muito sua fã!
Mas ah Leda-chan cadê os seus capítulos vc deixou a Bulma e o Vegeta em uma situação desesperadora... E ai q saudades de ver o Vegeta gostando da Bulma, sem chamar ela de Vulgar rs. Adoro o jeito cmo vc descreve o relacionamento deles... Adoro tudo! Por Favor, continue escrevendo. Onegai!!
- Papa... Papa (Momento awnn >.<)
ResponderExcluirOwwwnt *------*
ResponderExcluirSuper ameiiii!!
Que fofooo... verdade Bulma, você não verá mais tal cena, mas deve ter sido muito fofo!! <3
Trunks o chamando de "papa" foi kawaii
adorei, adorei, me apaixonei por esta fic <33333
Val-chan e suas fantásticas fics! :D Gostei das imagens postadas Leda!!
bjss... ja ne !! XD
mnto fofo msmo!gostei so achei um pouco exagerado o jeito de ele falar dos pais da bulma...''loira burra'' nunca vi o vegeta chamalos assim...mas gostei!!!!
ResponderExcluirPS: to sentindo falta da continuação do fanfcs,qndo vegeta vai salvar Bulma...
Q lindinho o seu bebê faz chorei muito do pai do filho de novo isso hahaha X)
ResponderExcluir