segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Capítulo 24 Guerra dos Sexos



O Diário de Bulma
Capítulo
24
Guerra dos Sexos




27 de Outubro:

            Levantei cedinho para ir trabalhar. Estava morrendo de sono e pensar o trabalhão que vou ter hoje na empresa chega me dar desânimo.
         Estava escovando os dentes até que me dei conta de uma coisa: Mas que raios de churrasco é esse que a Manoella mencionou? Fui verificar com a mamãe se ela sabe de alguma coisa. Então fui até ela, mas ela estava dormindo e eu não iria acordá-la. Deixei para lá.

Chegando ao escritório dei de cara com uma papelada para assinar. Rachel, a secretária, foi logo dizendo:

- Srta.Bulma. Não se esqueça da reunião com os coordenadores da empresa automobilística ás dez em ponto e...

         Assim Rachel me listou muitos afazeres para o dia de hoje: inspeção no laboratório, revisão de projetos... E assim por diante. Oh diário! Pensei no que seria de mim no dia de hoje.     
        Dessa forma, com muito trabalho, o dia passou. Estava louca para chegar em casa .

          Estou muito cansada...



29 de outubro:
     Manhã fria aqui na corporação cápsula. Lá fora o dia está feio, nublado e escuro. Dois dias trabalhando direto e eu nem sei ainda nada de churrasco algum. Não tive tempo de falar direito nem com meus pais, nem com ninguém. O que me deixa feliz diário, é que temos feriado aqui na Capital do Oeste e eu vou pode dormir até tarde hoje. Mas antes vou me levantar (O que está sendo muito difícil) e conversar com a mamãe. Como a minha cama está tão gostosa, quente e confortável... Bom, deixe-me ir. Depois eu volto diário.

10h15min da manhã:

                Emoções: Eu fui para a mesa do café e todos estavam reunidos. Vegeta estava sentado tomando seu café com leite. Eu estava com um pijama cheio de roupas por baixo. Não posso fazer nada se sou muito frienta, mesmo com o aquecedor ligado eu sinto frio. É um absurdo.


          Bom, foi ótimo ver Vegeta sentado na mesa do café. Eu estava com saudades dele, mas ele não parecia sentir o mesmo por mim.
         Sentei a mesa e desejei bom dia a todos Ele não me respondeu. Então resolvi puxar conversa com ele:

- E ai Vegeta? Como anda seu treino?

- O que você acha?Claro que bem.

     Ele está de mau humor então resolvi terminar com a petulância dele:

- Não existe “claro que bem” Vegeta.

     Mamãe me olhou espantada. Ela percebeu que hoje eu também não estava lá bem humorada.
Então continuei:

- Ah vegeta! Pobrezinho, tão imaturo.

Ele me olhou de lado percebendo o meu sarcasmo:

-O que há com você Bulma? Que brigar comigo, por acaso? Não vê que não estou para conversas. Depois não me venha dizer que sou um “grosseirão” se eu lhe der uma má resposta.

         Aff! Mas eu fiquei indignada. O que afinal está acontecendo? É tudo culpa daquela Manoella. Então eu disse:

- Bom, pelo menos você está me avisando não é mesmo?Geralmente a sua grosseria é tão direta...

   Mamãe interferiu:

-Oh crianças! Crianças... Não vamos começar a brigar cedo. Dois jovens e bonitos namorados deveriam estar trocando beijos um com outro e não farpas.

-NÃO ESTAMOS NAMORANDO! – Gritamos juntos.

    Vegeta deu um sorriso malicioso e debochado e olhou para mim.

  - Farpas são com o Vegeta mesmo!- Exclamei exaltada. - Vegeta o rei das farpas e dos beijos clandestinos, não é Vegeta?- Perguntei debochando e mordendo uma torrada.


     Provavelmente ele deve ter entendido que eu soube do beijo que a biscate na Manoella deu nele:

- Talvez você esteja certa Bulma. - Me disse com um olhar desafiador e um sorriso provocativo de canto.

           Mamãe e papai perceberam as nossas trocas de gentilezas sutis e interveio antes que aquilo pudesse se tornar uma briga maior:

-Vegeta, vou buscar na cozinha um suco natural para você. Tem muita energia para você treinar com vigor e alegria!

 Papai acendeu um cigarro e ficou observando nós dois. Ele ia dizer alguma coisa quando mamãe me chamou na cozinha:

- Bulma!Bulma querida! Venha até aqui que me lembrei de um recado para você.

           Levantei-me e peguei um cigarro do maço do papai. Ele me olhou com os olhos arregalados, assim como Vegeta. Eu o acendi sem falar nada e fui até a cozinha. Mamãe se assustou com o cigarro:

- Ora Bulma!Pare com isso. Apague essa coisa. Já basta seu pai, agora você...

-Ah!Tá bom mamãe. Mas que coisa!- Apaguei o cigarro e joguei na lixeira. - O que quer?

- Por que está brigando com o Vegetazinho?

- Ora mamãe. Você ainda pergunta... A senhora quem é culpada. Saiba que a Manoella o beijou enquanto você foi buscar cafezinho para ela.

- Então é por isso que você derrubou a minha mesinha Bulma. Que coisa feia.

- AHFF! Mamãe! Não me tire do sério, está bem. Foi um acidente e a senhora sabe disso.

- Tá bom minha filha. Não se irrite com a sua mãe. Aliás, não se irrite com ninguém, pois hoje você está muito nervosa.

- Desculpe-me mamãe. Estou cansada... – Pedi desculpas a ela a observando-a fazer o suco de laranja do Vegeta. Bem, então tive uma idéia:
- Mamãe. Espera-me aqui na cozinha e não leve esse suco para o Vegeta agora. Está bem? Eu já volto.
  


            Ela ficou sem saber do que se tratava e me esperou assim mesmo. Então fui até o meu quarto buscar uma pílula PIPI. Abri o vidrinho, peguei uma pílula e a olhei bem. Estava sem coragem. Eu não poderia fazer isso com Vegeta. Porém retomei a coragem ao me lembrar de como Vegeta está me tratando e o modo como ele retribuiu o beijo da Manoella. Apesar de eu me mostrar indiferente, por dentro estou muito aborrecida. Então suspirei fundo e pensei: “Não sou tão boa como jaum disse, sou uma pessoa vingativa”. Dessa forma voltei para entrar em ação. Entrei na cozinha apressada atraindo o olhar de mamãe que não estava entendendo nada. A empregada ficou me olhando com a mesma feição. Abri a gaveta, peguei um cortador e a dividi em quatro partes. Escolhi a maior dessas partes e esmaguei bem com a colher até virar um pó. Mamãe então se alarmou e perguntou:

- Meu Deus Bulma! O que está fazendo?Não me diga que essas são... Oh!Você não vai fazer isso, vai Bulma?

- Não faça drama Mamãe. Vegeta está merecendo uma lição para deixar de ser arrogante e metido a besta. Além do mais, ele tem sorte de eu não estar dando a ele uma inteira.

-Bulma, não seja má com o Vegetazinho querida! Às vezes você parece uma criança.

- Não esquente a cabeça mamãe. Vamos lá. Eu assumo toda a responsabilidade. - Ela ficou parada me olhando sem acreditar naquilo. - Vamos mamãe, leve o suco para Vegeta. Vamos antes que ele se vá.

      Assim voltamos para sala de jantar. Mamãe hesitou em entregar o suco para Vegeta, mas eu olhei para ela apreensiva. Então ela o entregou o suco.
              Eu me sentei à mesa e o vi virar o copo com prazer. Alguns minutos depois o efeito se tornaria visível ao dizer a palavra certa: PIPI.”
   Mamãe estava imóvel. Estava preocupada e séria. Ela esfregou a testa com certa paciência e depois dirigiu um olhar me reprimindo por aquela atitude, que para ela, não passa de infantil.

             Eu não estava ligando. Só esperava com ansiedade o resultado.
Vegeta abriu o jornal e começou a lê-lo. Era o momento certo. Então finalmente disse discretamente:
-Pipi.
    Um segundo esperando e nada. Mais uma vez:
-Pipi!- Pigarreei
Nada!
-Pipiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!


           E nada, nada e nada! Mas o que estava acontecendo? Papai entendeu o que era na hora. O único inocente nessa história toda era Vegeta.
          Vegeta me olhou estranho, não compreendendo o que eu estava fazendo. Ele se levantou e me olhou com uma cara desconfiada. Provavelmente estava achando meu comportamento estranho:

-Acho melhor eu ir treinar. Hunf!- Retirou-se.


            Eu fiquei com cara de boba. O que havia dado errado? Eu fiz a pílula do modo certo. Não havia como falhar!Papai então me disse:

   -Já pensou na possibilidade de a dose ser fraca para o organismo de Vegeta? Ele é um sayajin, não se esqueça disso filha.

          Mamãe soltou um suspiro de alívio. Eu por minha vez, fui para o quarto totalmente frustrada. Pensei bem e percebi que o que papai me dissera tem fundamento. Eu nunca havia testado minhas pílulas PIPI em um sayajin. Lembro-me que na época que eu as usei no Oolong, não deixei Goku tomar a pílula.   Mas também eu posso ter errado em alguma coisa na hora de fazê-las. Eu tinha que testa-las em alguém comum, senão eu não poderia usá-las no propósito real pelo o qual eu as fiz depois de tento tempo. Então eu peguei uma das partes que eu havia cortado e chupei. Era a única alternativa.
   Passando por alguns segundos eu disse a mim mesma:

-Pipi!

          Comecei sentir uma cólica forte. Kami-sama! Papai tinha razão. Eu fui numa velocidade para o banheiro. Oh! Diário!Ainda bem que você não fala. Que horror!
                Não disse mais Pipi pelas próximas três horas do dia. Isso mesmo! Três horas fora o tempo para perder o efeito levando em conta meu cálculo que é lógico, estava correto. Dessa forma pensei na possibilidade de que a pílula pudesse demorar fazer efeito no Vegeta. Era também uma hipótese.

             Mamãe veio até o meu quarto:

-Bulma tenho que conversar com você sobre o churrasco que seu pai vai dar aqui em casa.

-Ah! Finalmente você se lembrou da sua filha, não é mesmo?

-Oh Bulma! O que há com você?

-Nada Mamãe. É que eu estou sabendo desse churrasco desde o dia em que voltei de viagem. E não precisa se preocupar em me dizer que a Manoella vem. Eu já estou sabendo.

 - O churrasco será nesse sábado. Muitos dos amigos da família e amigos de trabalho da empresa virão. Oh!Eu espero que o tempo melhore.

-Que emocionante! -Disse ironicamente.

           Mamãe que é a rainha da paciência a perdeu naquele momento.

-Escuta aqui Bulminha. Não vai me dizer que esse seu mau humor é cansaço que eu não vou acreditar. Por que voltou de viagem tão nervosa?

- Não é nada mamãe!Desculpe-me, tá bom?Só quero ficar sozinha um pouco, pode ser?

-Tudo bem. Se precisar de mim, me chame.

            Ela me deu um beijo e saiu. Resolvi ir até a sacada do quarto para ver o tempo feio lá fora. Vegeta estava correndo em volta casa... Se exercitando. Esperei ele passar por baixo da sacada e gritei:

         -Vegetaaaaa! –Ele olhou para cima. - Pipi, Pipi passarinho...

- Não tenho tempo para ficar observando pássaros idiotas. - Disse ainda correndo virando a esquerda.

         Eu o perdi de vista. De repente vegeta volta encurvado com as mãos meio que nos estomago ou na barriga, não sei bem...
       Bom, é claro que ele foi ao encontro do banheiro. Eu fiz a questão de não ser a única do dia a visitar o trono tão rapidamente.        
       Pulei eufórica em cima da minha cama. Comecei a pular, a pular como uma criança em uma cama elástica:

-Iupi! Uhu! Hahahahahah!V de Vitória!V de vingança! UHU!

    Gargalhava animada e sem nenhum remorso. Até que me cansei e me deixei cair na cama sem fôlego.

       Resolvi ler um pouco. Bem, é que estou lendo um livro muito interessante. Trata-se da história policial. Bem, passaram-se trinta minutos e eu ainda estava lendo justamente esse livro “O crime sobre maré” quando de repente Vegeta empurra a porta do meu quarto furioso. Levei um susto e pulei para a poltrona do lado da minha cama. Estava de pé sobre ela. Talvez ali eu pudesse me salvar da fúria de Vegeta:

- O que você fez comigo Bulma?- Gritou
      Fiquei em choque alguns segundos e não consegui responder.

-Responda logo. - Berrou furioso

-Do que está falando Vegeta?Por acaso ficou maluco?- Disse firme.

- Ora sua... - Conteve-se. – Você deve achar que sou um idiota. Sabia que fiquei quase meia hora no banheiro?

- Hehe! - Coloquei a mão na boca para segurar o riso. - Não devia me contar essas coisas íntimas Vegeta.

       Daí Vegeta irritou-se mais ainda comigo:

-Ora, não se faça de boba! - Disse ele se aproximando cada vez mais perto de mim e eu por minha vez desviei dele indo para o outro lado... Estava em pé em cima da cama. – O que você fez comigo Bulma? Pensa que não juntei as peças e percebi que quando você diz aquela palavra imbecil é para que eu sinta essas cólicas?

-Palavra?! Que palavra Vegeta? Está ficando louco?

- ARG!Não me irrite Bulma. Você não sabe do que sou capaz de fazer.
   Agora quem ficou irritada fui eu:

- Escuta aqui Vegeta? Por acaso você está me ameaçando?Saiba que eu não sou mulher de receber ameaças. Ouviu bem? Não brinque comigo. Você é quem não sabe o que eu sou capaz de fazer.

- Há! Capaz de fazer? Eu sei muito bem do que você é capaz de fazer: Causar-me uma dor de barriga idiota?Que mulher estúpida você é Bulma.

-Ora! Cale-se Vegeta. – Gritei – Cale-se!Sua voz está me irritando.

           Nesse momento havia uma platéia na porta do meu quarto: Mamãe e papai. 

- Ora essa, mas o que está acontecendo aqui meu Deus?- Perguntou mamãe assustada.


-Não é nada mamãe. Não se preocupe. Vegeta já está de saída.


- De saída coisa nenhuma! - Disse firmemente Vegeta apontando o dedo pra mim. – Agora você vai me ouvir custe o que custar.

          Diário, eu poderia estar morrendo de medo, mas pode ter certeza que meu corpo estava carregado de adrenalina. Ver Vegeta falando firme daquele jeito fez-me sentir... Não sei bem...
 
 Ele olhou em direção a porta onde estavam meus pais e continuou:

-E pode ter certeza que essa conversa é... - Se dirigiu até lá -... Particular! –Bateu a porta na cara da mamãe e do papai.


-Hei Vegeta! -Berrei. – Não grite com meus pais e muito menos bata a porta na cara deles.

- O que me importa? E não me venha mudar de assunto.

       Foi então que percebi que Vegeta estava furioso, mas muito furioso:
- Se acha do que sou capaz de fazer é infantil, por que está zangado?

- Hunf! Então está admitindo que foi você?- Perguntou cruzando os braços.

- Eu não estou admitindo nada! Não fui eu quem fez isso com você. Agora me deixa em paz Vegeta. - Disse sentando na cama. - Além do mais isso é um absurdo. Não acha que está fantasiando as coisas?

         Entenda diário. Eu ia negar até o fim. É uma questão de orgulho. Jamais daria esse gostinho para Vegeta.

  - Bulma, você não me engana. - Disse ele vindo em minha direção. - Não me subestime. Como eu já disse você não sabe do que sou capaz de fazer.
   Fiquei assustada. Fui me encolhendo devagar para o outro lado da cama:

- O que você quer afinal Vegeta?- Perguntei.



       Ele se moveu rapidamente para o outro lado onde me refugiei e quando me dei conta, ele estava segurando forte o meu pulso:

- Vegeta. O que está fazendo? Me solta. – Pedi séria.

         Ele não disse nada. Apenas foi se encurvando sobre mim me deitando na cama. O corpo dele se apoiou sobre o meu. No momento em que eu senti o peso dele, eu suspirei fundo sem me conter. Fechei os olhos. O susto havia passado.

 

Bandeira Branca!

- Eu fico me perguntando.- Abri os olhos e o vi olhando fortemente para meu rosto. -... Onde isso vai parar?

 Ele nada respondeu, disse outra coisa:

- Eu estou me perguntando agora no que você não é capaz de fazer.

-Ah é?E o que eu não sou capaz de fazer Vegeta? Também nunca me subestime. - Falei olhando séria para aqueles negros olhos tão lindos e profundos. Ai... Ai...!

- Por que você nunca chega perto de mim e faz o que faço? Tem sempre que ficar dependendo de mim. Isso não combina com você.É ridículo.

- Do que está falando afinal? Está falando das suas ofensas para comigo?

-AHF! Por que tem mania de dificultar as coisas para mim? - Levantou-se irritado.

- Eu não estou entendendo. Aonde quer chegar Vegeta?- Perguntei ainda deitada em cima da cama apoiando minha cabeça sobre os braços.
- Ora! Você não estende, eu... - Tentou dizer alguma coisa, mas interrompeu a frase, me olhou ali deitada:

-Eu estou falando disso. – Soltou um suspiro e veio novamente para cima de mim.




         Vegeta me beijou, me beijou docemente, suavemente. Posso descrever sua boca como uma incógnita. Eu queria desvendá-la Me entreguei á aquele beijo. Rolamos na cama e desta vez fui eu quem ficou em cima dele. Ele parou por algum tempo e sussurrou no meu ouvido:

-Está vendo? É disso que eu estou falando. Disso Bulma!

         Naquele momento eu entendi o que Vegeta queria dizer: Ele estava me perguntando por que é sempre ele que tem que tomar a iniciativa?Acho que ele quer que eu o surpreenda tal como ele faz comigo.
       Eu me levantei de cima de Vegeta, deitei ao lado dele apoiando a cabeça em seu peito. Ele por sua vez envolveu seus braços em torno de mim e começou a passar os dedos entre os meus cabelos. Eu não estava acreditando que aquilo estava acontecendo comigo.
          Diário eu juro que jamais esquecerei esse dia. Eu não estava acreditando que Vegeta poderia ser assim... Estávamos dialogando de um modo que jamais fizemos.
 Onde mesmo eu estava? Ah, pois é! Então eu respondi a ele:

         - Talvez seja porque eu tenho medo de como vá reagir. Eu nunca sei...
        Vegeta ficou em silêncio por alguns minutos. Poderia estar pensando no que eu disse.
        

 Ele se levantou da cama. Cruzou os braços:

- Bulma, vou treinar. Deixe a sacada do seu quarto aberto ás 22 horas e me espere. Gostaria muito de conversar mais. Se você não se importar.
 


  Disse isso de costas para mim, não me olhando mais nos olhos.
  Eu estava com vontade de pular de alegria. Mas me contive. Apenas levantei-me da cama e me aproximei dele:

 
 - Vegeta. - O abracei bem forte e lhe dei um beijo na boca. Ele retribuiu deliciosamente.

 
-Eu vou ficar te esperando... -Disse falando baixo em seus ouvidos.
         

 Assim ele se retirou e soltei um grito de alegria e pulei em cima da cama como antes. Mamãe entrou no meu quarto:

 - Bulma minha filha. O que foi aquilo? Você está bem?Eu estava pressentido que isso ia dar problema.

  -Não Mamãe! Estou melhor do que nunca! Estou tão feliz. Eu mereço!Eu mereço!
     Mamãe então sorriu e eu também.
     Agora estou aqui escrevendo esse acontecimento fantástico Eu nem estou creditando nisso!
     Depois eu volto diário, com novidades!Com certeza!


CONTINUA!



    





 
       
    

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